Trabalhos



Seja bem vindo(a) a mais nova página de nosso Blog. Nessa nova seção iremos apresentar os nossos trabalhos feitos em sala de aula ao longo do ano. O lema aqui é criatividade + aprendizado. Está página também terá como conteudo fontes que vocês alunos poderão usar como meio de pesquisa auxiliar ao trabalho que estiverem desenvolvendo. Um primeiro ponto de onde pode partir o seu trabalho ou pesquisa. Lembre-se esta área é destinada a lhe auxiliar com o inicio de sua pesquisa, não restringi-lo(a) a somente o que está aqui. Pesquise, pergunte e faça o seu melhor, que toda esta dedicação será premiada com a sua boa formação. Pois bem, como vocês sabem o nosso primeiro trabalho do gênero este ano será uma representação da sociedade romana a partir de algumas figuras em destaque. Personagens daquela sociedade, pessoas que desempenhavam papéis naquela sociedade. Para isso, uma vez que em sala já teremos separados os grupos, feito o sorteio das figuras representadas, aqui no Blog, você poderá saber um pouco mais sobre cada uma delas. Então vamos lá !

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Trabalho 1 - Primeiro Bimestre/2012
"Representações da Sociedade Romana"

Lista 

1- Senador
2 - Gladiador ou Gladiatrix
3 - Legionário
4 - Centurião
5 - Archimimus
6 - General
7 - Imperador
8 - Escrava Sandaligerula
9 - Prefeito
10 - Sacerdotisa
11 - Arquiteto
13 - Barbeiro (boticário)
14 - Ornador
15 - Nomenclator

Grupo 1
Ana Luísa - Mônica - Jhennifer - Larissa: Centurião

Grupo 2
Gabrielly - Gabriela - Kamila - Kauane - Jeomara: Ornador

Grupo 3
Vanderlei - Marcos V. - Gabriel - Israel - Matheus Souza: Prefeito

Grupo 4
Ana Paula - Thainan - Daiane - Joseane: Sacerdotisa

Grupo 5
Carlos - Marcel - Alex - Renan - Vinicius - Danilo: Legionário

Grupo 6
Bianca - Daniel Shelden - Matheus - Ana Carolina: General

Grupo 7
Diego - Nilton - Maria Eduarda - Sara - Bruno: Imperador

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1 - Senador

        

Muito do que sabemos a respeito dos romanos nasce a partir de estudos realizados a partir de interpretações de textos antigos. Por exemplo, a respeito do que era o Senado romano, temos representações de Tito Lívio, historiador romano de finais do século I. As opiniões do autor romano, inscritas em sua "Ab Urbe Condita Libri"  (Desde o Início da Cidade), falam sobre a mais influente instituição da República, aquela que mais precisou se adaptar à nova situação política do Principado, no momento em que o poder foi centralizado por Otávio Augusto, primeiro Princeps- Imperador romano. Assim como esta fonte outras se somam para podermos saber o que era e o que significava ser senador.
O senado romano (em latim "senatus") é a mais remota assembléia política da Roma antiga. Daí a origem de seu nome, de "senex", "velho", "idoso". Era uma reunião em que só participavam inicialmente os "pater familae" (pais) ou chefes das famílias patrícias. Era papel dos senadores romanos, o senado romano fiscalizar através dos questores os cônsules (autoridades executivas máximas) toda a vida da sociedade romana, controlando assim a justiça, as finanças públicas, as questões religiosas e também a política externa, incluindo as questões militares decisivas para que Roma continuasse a crescer enquanto dominava outros povos. Com o inicio da fase imperial com Otávio Augusto, como já citado o Senado romano vai perder força e cada vez mais ser um antagonista ao imperador. O senado foi um dos três elementos da república (senado, magistrados e assembleias), simbolizados pela famosa sigla sacramental - figurada nas insígnias de guerra, nos edifícios públicos e nos atos oficiais - SPQR – "Senatus Populus Quid Romanus", isto é, o senado e o povo romano.




2 - Gladiador ou Gladiatrix



O poder e a extrema violência do Império Romano tinham seu ápice e sua síntese na arena do Coliseu. Gladiadores vindos de todos os cantos do vasto território dominado por Roma lutavam até a morte. E quem decidia sobre a vida deles ? A multidão, que se divertia com "pão e circo" e o sofrimento alheio e, acima dela, o imperador, que detinha o poder máximo. Os combates de gladiadores surgiram no sul da Itália, chegaram a Roma no meio do século III a.C. e foram oficializados pelo Senado em 105 a.C. Inicialmente realizados durante as cerimônias fúnebres, pouco a pouco, eles foram perdendo seu caráter sagrado e se transformaram em manifestações de poder de Roma sobre os vencidos. O combate seguia as regras do "munus" ou "munera" (espetáculo público, jogo solene) organizado pelo Estado Romano.Os munera eram diferentes do chamado "ludi" (representações teatrais ou corridas de biga), pois podiam acontecer sem uma data programada. Os treinadores de gladiadores eram os chamados "lanistas" e possuiam um "ludus" onde treinavam escravos para o combate. O maior espetaculo de gladiadores acontecia no Coliseu, o mais famoso anfiteatro romano, com capacidade para 50 mil a 80 mil espectadores. Veja a imagem abaixo do Coliseu nos dias de hoje:


Essas paredes que aparecem no centro, são o que restou das divisões em que esperavam para entrar na arena animais e feras como leões e tigres. Ambos eram levantados diretamente dessa posição para o palco do espetáculo sangrento por meio de elevadores. Outro ponto para comentarmos diz respeito a participação feminina nos combates. Os senadores romanos viviam aprovando leis que proibiam mulheres na arena. As coisas mudaram a partir do imperador Nero, que patrocinou jogos com a presença feminina em 55 e 63 d.C. O imperador Domiciano também ousou, realizando eventos em que mulheres lutavam à luz de tochas.


Por último, vale dizer que o gladiador embora escravo ( e lembrem-se de nossas aulas, o escravo romano era tido como "res" - coisa), era um investimento caro e que se desse o retorno esperado poderia gerar muito lucro para seu dono. Assim em certos momentos dependendo do treinamento um gladiador se especializava em uma determinada arma, ganhando assim uma diferente classificação. Confira:

BELLUARIUS: Combatia adversários particularmente perigosos, as feras ("bellua" em latim). Esse gladiador podia ser um condenado a morte, um prisioneiro de guerra ou alguém treinado para esse enfrentamento.


HOPLOMACHUS: Deve seu nome ao escudo, "Hoplon" (escudo circular; a palavra "escudo" em grego), com o qual se defende. Seu capacete tem um penacho, e sua espada é reta e comprida ou ainda podia usar uma lança.

RETIARIUS: era conhecido pelo uso da rede ("retia" em latim), que lançava contra os adverários para aprisioná-los e aplicar o golpe fatal. Também usava como arma o tridente ("fuscina"). Ainda como forma de defesa, usava uma placa metalica em seu ombro para proteger-se ao lançar a rede.


MURMILLO ou MYRMILLO: Era assim chamado por causa do peixe marinho Mormulos que adornava seu capacete. Lutava com escudo quadricular e o gládio, a espada romana.


SECUTOR: Sua especialidade era perseguir o Retiarius, daí seu nome. Seu capacete não tem bordas, para não ser presa fácil à rede de seu adversário.Tinha um grande escudo retangular e capacete  com pequenos buracos para os olhos (para evitar as pontas do tridente). Sua arma era a espada curta.



PROVOCATOR: Gladiadores eram mestres na arte do combate. Gladiadores experientes em batalhas e que soubessem animar a platéia garantindo um bom espetáculo, seguiriam o caminho de um Provocator. Como o próprio nome diz, era o tipo de gladiador que mais se arriscava provocando seu adversario com movimentos rápidos e ferindo-o sem matar, até o momento em que a platéia pedisse por isto.


TRÁCIO: era um gladiador romano armado com o escudo Trácio retangular e pequeno chamado "parmula" e um tipo diferente de espada curvada chamada "sica". A espada servia para em golpes rápidos ferir o oponente em suas costas.





3 - Legionário Romano


Já trabalhamos em sala de aula e já foi objeto de postagem a ação e a importância do soldado romano. Mas lembrando a nossa fala, sempre é possível saber um pouco mais a respeito dos assuntos. Bom vamos então...
Um legionário romano (legionarius, em latim) era o soldado de uma legião. Eram soldados bem treinados e organizados. Com estes soldados, Roma conquistou todos os territórios que formaram o Império Romano.
Os legionários estavam organizados em pequenos grupos, grupos de 10 que formavam grupos de 80 que recebiam ordens de seu centurião. Uma legião contava 4000 a 8000 homens; a maioria eram formadas por 4800 legionários.
O legionário romano era (normalmente) um cidadão romano com menos de 27 anos de idade. Era alistado numa legião para servir 25 anos, uma mudança na prática anterior de alistamento para apenas uma campanha (batalha). Os últimos 5 anos de serviço de um legionário veterano eram prestados em serviços mais leves. 


Na marcha por entre territórios inimigos, um legionário era equipado com uma armadura (lorica segmentata ou mais comumente chamada lorica hamata) ,uma armadura especial que podia ser produzida em vários locais e depois montada assim acelerando a sua produção (primórdios da produção militar moderna),
    * um escudo (scutum) rectangular de 1,5 metros,
    * um capacete (galae)
    * dois dardos (um pesado chamado pilum e outro leve),
    * uma espada curta (gladius),
    * uma adaga (pugio),
    * um par de sandálias de cabedal (caligae), resistentes e pesadas ,
    * uma sarcina (bolsa de carga) que continha comida para alguns dias, material para cozinhar
    * duas estacas (sudes murales,) um tipo de cerca romana, uma pá e um cesto de usos gerais.

Um soldado romano era submetido a rigorosos treinamentos; a disciplina era a base para o sucesso do exército. Os soldados eram constantemente treinados com armas e especialmente treinados em marchas, 
marchas forçadas com toda a carga que um soldado pudera carregar e em formação de guerra.
A disciplina era muito importante nas legiões e quaisquer infrações eram severamente punidas pelos centuriões.
Havia também entre os legionários os chamados "immunes". "Immunes" eram soldados especializados em atividades secundárias, tais como engenharia, carpintaria e medicina. Esses homens eram treinados como qualquer outro legionário, no entanto, poderiam ser colocados em batalhas se necessário fosse. Eles eram excluídos de algumas tarefas mais trabalhosas e cansativas tais como as marchas citadas acima, e eram mais bem pagos que seus camaradas legionários comuns.
A partir de Gaius Julius Caesar, os legionários recebiam 225 dináres (denarii) por ano; esta soma permaneceu imutável até o tempo de Titus Flavius Domitianus, que aumentou o soldo para 300 dináres anuais.
Ao contrário da inflação controlada do século II, não houve nenhuma mudança na quantia paga aos legionários até à era de Lucius Septimius Severus, que aumentou o salário para 500 dináres ao ano. Todos os legionários recebiam uma quantia 3000 dináres e/ou um pedaço de terra fértil ao fim de seus serviços como soldados. Mais tarde, no tempo de Caracalla, essa soma foi aumentada para 5000 dináres.
Por vezes, os legionários veteranos foram premiados com a construção de cidades — é o caso de Colónia (na Alemanha) e Mérida (na Lusitânia)

4 - Centurião


As legiões romanas tinham como unidade básica de guerra a Centúria. Esta é formada por um quadrado de 10 fileiras de 10 homens cada, dando o total de 100 soldados, de onde advém o nome centúria. 
O centurião era o soldado responsável por comandar a centúria, dando ordens que deveriam ser prontamente obedecidas pelos soldados, especialmente as formações militares. Os romanos são famosos por usos de formações curiosas e eficientes, como a "formação tartaruga" onde os escudos encaixavam-se um no outro, formando um bloco maciço que impedia qualquer ataque de armas de longo alcance como flechas ou pedras de fundas. O centuríão, apesar de seu posto de destaque, era um soldado que lutava com os demais, não se locomovia a cavalo, marchava junto à sua centúria e acampava conjuntamente a eles. Seria o equivalente a capitão, na hierarquia militar atual.




5 - Archimimus



Em Roma, trupes de mímicos eram contratadas para animar os funerais. O papel do morto era representado pelo "archimimus", chefe da equipe. O mímico devia personificar o morto, provavelmente para aplacar os espíritos dos ancestrais ou levantar o astral do funeral. Ele usava suas roupas, uma máscara mortuária do falecido e as insígnias de seu ofício. À medida que o cortejo com o cadáver se deslocava da casa até a pira funerária, o animador de funerais era cercado por outros mímicos, que faziam palhaçadas pelo caminho.


6 - General


Na origem do termo está a palavra latina generalis que significa, grosso modo, chefe. Contudo, nos exércitos do Império Romano, o oficial general responsável pelo comando de uma legião tinha o título de "legatus" ou " magister militum".
A patente de general começou a surgir nos exércitos da Europa no século XVII, a partir da antiga patente de capitão-general. O posto de capitão-general, significava o capitão "geral", ou seja, o capitão de todo o exército. A denominação "capitão-general" foi contraída, na maioria dos exércitos, para, simplesmente, "general".
Os homens que ocupavam o posto de legado eram senadores. Havia dois cargos principais: o legatus legionis, que era um ex-pretor a quem se atribuía o comando de uma das legiões de elite, e o legatus propraetor, um ex-cônsul, que recebia o governo de uma província romana com os poderes magistráticos de pretor, o que em certos casos incluía o comando de quatro ou mais legiões.







7 - Imperador


O título "imperador" romano, na verdade significava na prática a união de várias funções e poderes nas mãos de um só homem. Tudo começa com a morte de Júlio César, assassinado pelo Senado, sob o argumento de que teria pervertido a República ao se declarar ditador, além de querer incluir entre as fileiras do Senado, estrangeiros aliados e homens do povo romano. Seu sobrinho e herdeiro, Caio Octávio, consegue vingar-se dos assassinos e passa a governou a parte ocidental do Império Romano, enquanto Marco António, outrora fiel "legatus" de César governava a parte oriental, ambos intitulados cônsules. Quando Marco António se suicida, Octávio com 33 anos, tornou-se senhor de todo o Império, governando-o inicialmente como Cônsul, sendo reeleito todos os anos até 27 a. C., quando o Senado lhe concedeu o poder supremo e deu-lhe o título de Augusto. Mais tarde, foi feito cônsul vitalício. Octávio, adoptou o título de Imperador César Augusto, ou seja, tinha o domínio absoluto. Afirmou ter restaurado a República  Romana, mas na realidade detinha as rédeas do poder, governando com grande eficiência e dando a Roma um período de paz depois de guerra civil. Os imperadores das primeiras dinastias eram considerados quase como a cabeça do Estado. Como "princeps senatus", o imperador podia receber as embaixadas estrangeiras chegadas a Roma; porém, Tibério considerava que isto era trabalho para um grupo de senadores sem necessidade da sua presença. Por analogia, e em termos modernos, estes primeiros imperadores poderiam ser considerados como chefes de estado.
A palavra "princeps", cujo significado era 'primeiro cidadão', foi um termo republicano utilizado para denominar os cidadãos que lideravam o Estado. Era um título meramente honorífico que não implicava deveres nem poderes. Foi o preferido de César Augusto, pois o seu uso implicava unicamente primazia, em oposição a imperator, que implicava dominação. Outro exemplo de como a simbologia era importante para um imperador era a cor de sua roupa. César adotou e obteve permissão do Senado para usar uma toga com faixa púrpura. A tinta púrpura foi descoberta pelos fenícios e se extraía de um molusco marinho de nome "Murex brandaris". Era uma tinta extremamente cara e por isso mesmo simbolo de riqueza e alta posição.




Imperadores famosos:
Augustus  Primeiro Imperador romano. Ele conquistou novos territórios para o Império
Claudius  Ele conquistou a Bretanha.
Nero  Era louco. Assassinou sua mãe e esposa e milhares de cristãos, lançados aos leões. Também se acredita que tenha começado um incêndio que destruiu boa parte da cidade de Roma para poder expandir a area destinada ao Coliseu e aos jogos.
Titus   Antes de se tornar imperador ele destruiu o grande templo de Salomão
Trajano Ele foi um grande conquistador. Sob seu domínio o império atingiu uma vasta extensão.
Adriano  Ele construiu a "muralha de Adriano" no norte da Bretanha para proteger as provincias do norte contra os barbaros.
Diocleciano Ele dividiu o império em duas partes: Ocidente e Oriente
Constantino Ele foi o primeiro imperador cristão, uniu o império em torno de si e escolheu como capital a cidade de Bizâncio, renomeada para Constantinopla 
Romulus Augustus  Ele foi o último imperador romano a usar a alcunha "Augusto"
Justiniano Ele foi um dos últimos grandes imperadores, conquistando muitos territórios e criando um código de leis baseado nas antigas leis romanas que ele mandou compilar, o chamado "código de Justiniano"    Constantino XI    O último imperador de Constantinopla ele morreu defendendo a cidade da invasão dos Turcos otomanos. Com ele morre o império romano.

8 - Escrava Sandaligerula


A sandaligerula tinha uma função cobiçada entre os escravos pelo esforço diminuto. Na Grécia e na Roma antiga, as senhoras de respeito carregavam suas sandaligerulas a festas e jantares. A escrava tirava os sapatos que a ama usara na rua e os substituía por sapatilhas de festa. Tirar os próprios sapatos era uma tarefa tão humilhante que até o convidado mais pobre levava com ele uma sandaligerula.

9 - Prefeito




Prefeito pretoriano ou prefeito do pretório (em latim Praefectus praetorio) era o título oficial do funcionário  que no regime imperial romano, acumulava uma grande variedade de funções civís e militares. A sua residência era chamada de Pretório, daí o nome da função.


10 - Sacerdotisa



Em Roma, Héstia foi venerada como a Deusa Vesta. Lá o fogo sagrado de Vesta uniu todos os cidadãos de Roma em uma família. A Deusa romana Vesta (Héstia) era uma Virgem Eterna conhecida como "aquela de luz".
Suas sacerdotisas eram as Virgens Vestais que mantinham o fogo sagrado sempre aceso, representavam a alma verdadeira de Roma. Se o fogo se extinguia, as Vestais deveriam reavivá-lo friccionando uma madeira ou estaca.
Seis Vestais de boa origem familiar, iniciando seu ofício entre os sete e os dez anos. Elas eram selecionadas obedecendo determinados critérios que incluiam estarem livres de qualquer tipo de imperfeição física ou mental e possuírem pais livres e vivos. Depois de passarem por uma rigorosa seleção, eram eleitas pelo alto sacerdote para assumirem um compromisso de trinta anos, dos quais, os primeiros dez anos seriam dedicados para estudos e treinamentos. Os dez anos seguintes, tornavam-se serviçais da Deusa (cuidavam do fogo, da limpeza do templo e participavam de cerimoniais) e os últimos dez, deveriam treinar as novatas Vestais.
As Vestais tinham a cabeça circundada por frisos de lã branca que lhes caíam graciosamente 
sobre as espáduas e de cada lado do peito. As suas vestes eram muito simples, mas elegantes. Por cima de um vestido branco usavam uma espécie de roquete da mesma cor. O manto, que era de púrpura. No princípio cortavam os cabelos, entretanto, mais tarde, exibiam longa cabeleira.
Eram sempre deixadas à distância das outras pessoas, honradas, e esperava-se que vivessem como Vesta, com terríveis conseqüências se não permanecessem virgens.
Qualquer virgem Vestal que mantivessem relações sexuais com um homem, profanaria a Deusa. Como punição deveria ser enterrada viva, sepultada em uma área pequena e sem ar no subsolo, com luz, óleo, alimento e um lugar para dormir. A terra acima dela seria então nivelada, como se nada estivesse embaixo. Portanto, a vida de uma virgem vestal como personificação da chama sagrada de Héstia era extinta quando ela parava de personificar a Deusa. Era coberta com terra como o carvão que se extingue em uma lareira.
Em compensação, apesar de todos esses rigores, as Vestais gozavam do maior respeito e eram tão sagradas que se passassem ao lado de um homem condenado, esse era perdoado. Eram também, muitas vezes, chamadas para apaziguar as dissensões nas famílias e muitos segredos lhes eram confiados, até os do Estado. Foi entre suas mãos que o imperador Augusto depôs o seu testamento. Depois de sua morte elas o levaram ao Senado Romano.
Quando o luxo se espalhou em Roma, as Vestais passeavam em suntuosa liteira, mesmo em carro magnífico, com um numeroso séquito de mulheres e de escravos.
Há uma lenda que conta que as primeiras Vestais foram eleitas pelo herói troiano Eneas, o primeiro ancestral de todas as coisas romanas.
O imperador Graciano (governante desde 367 até 378 d. C), que era hostil as religiões pagãs, deixou de pagar os salários das Vestais, desviando o dinheiro para pagar o serviços postal imperial. A adoração dos Deuses pagãos foi oficialmente proibida pelo imperador Teodósio (governante desde 379 até 395 d. C) no ano de 394 d. C, e o fogo de Vesta se extinguiu para sempre.
A última Vestal conhecida em Roma foi Coelia Concórdia.

11 - Arquiteto



Até o período histórico conhecido como "Renascimento", não havia distinção entre a atividade de projeto e a execução do mesmo, estando todas as atividades subordinadas à mesma figura: o mestre-construtor.
Discute-se muito se existe ou não um estilo romano. A dúvida provém do fato de que os romanos não criaram um estilo próprio; na verdade, a arquitetura da Roma Antiga é formada por um conjunto de elementos gregos e etruscos( como já lemos a respeito em algumas das postagens aqui do blog). O plano do templo é herdado dos etruscos. Quanto à ornamentação, é grega, sendo coríntia a ordem preferida. Ou se mandavam trazer da Grécia esculturas, colunas e objetos de todo tipo, ou se fazia cópias dos originais nas oficinas da cidade. 
A partir do século II a.C., os arquitetos da antiga Roma dispunham de dois novos materiais de construção. Um deles, o opus cementicium - uma espécie de concreto armado -, era material praticamente indestrutível. Do outro lado estava o opus latericium, o ladrilho, que permitia uma grande versatilidade. Combinado com o primeiro material, ele oferecia a possiblidade de se construírem abóbadas de enormes dimensões e, apesar disso, muito leves.
A evolução da arquitetura romana reflete-se fundamentalmente em dois âmbitos principais: o das escolas públicas e o das particulares. No âmbito das escolas públicas, as obras (templos, basílicas, anfiteatros, arcos de triunfo, colunas comemorativas, termas e edifícios administrativos) apresentavam dimensões monumentais e quase sempre formavam um conglomerado desordenado em torno do fórum - ou praça pública - das cidades.
As obras particulares, como os palácios urbanos e as vilas de veraneio da classe patrícia, se desenvolveram em regiões privilegiadas das cidades e em seus arredores, com uma decoração faustosa e distribuídas em torno de um jardim.
A plebe vivia em construções de insulae, muito parecidos com nossos atuais edifícios, com portas que davam acesso a sacadas e terraços, mas sem divisões de ambientes nesses recintos. Seus característicos tetos de telha de barro cozido ainda subsistem em pleno século XX.
A engenharia civil romana merece um parágrafo à parte. Além de construir caminhos que ligavam todo o império, os romanos edificaram aquedutos que levavam água limpa até as cidades e também desenvolveram complexos sistemas de esgoto para dar vazão à água servida e aos dejetos das casas.
Ainda sobre a atividade de construção, cabe falar da responsabilidade, o construtor responde com a própria vida caso haja algum dano na estrutura ou desabe o imóvel.


13 - Barbeiro (boticário)


Na Grécia antiga, os hábitos de higiene bucal eram um pouco mais parecidos com os nossos. Diocles de Caristo, médico que viveu no século 4 a.C., aconselhava: “A cada manhã deveis esfregar vossas gengivas e dentes com os dedos desnudos e com menta finamente pulverizada, por dentro e por fora, e em seguida deveis retirar todas as partículas de alimento aderidas”. Já os romanos, influenciados pela cultura grega, usavam pós dentifrícios – parentes distantes dos cremes dentais – feitos à base de ossos, cascas de ovos e conchas de ostra(primeiro século d.C. Aulus Cornelius Celsus, um "dentista" famoso em Roma). A medicina romana tal como a grega baseava-se na magia, no sobrenatural e na crença de vários deuses e isso estava presente pra atividade daquele que cuidava dos dentes.

14 - Ornador



Os penteados das mulheres romanas mudaram muitas vezes. Os penteados variavam por exemplo, segundo a idade. E o responsavel por garantir beleza e status para uma patrícia prospera era o ornador(ornator).
Na época de Augusto o penteado era mais elaborado, trançado e com um coque na nuca. Mas foi durante os governos de Flávio e Trajano que os penteados femininos alcançaram a maior dificuldade com grandes volumes de cabelo no alto das cabeças. Naquela época já se usava uma espécie de "chapinha" para manter o formato do penteado, um ferro em brasa. Também se usava pequenas fitas e alfinetes de marfim para segurar o penteado. Os penteados mais elaborados levavam também detalhes em bronze, marfim e inclusive ouro. O cargo de ornador (ornator) da família patrícia era vitalício.
Havia por último a questão das tinturas de cabelo. Diferente de hoje encontrar a tonalidade certa para cada cabelo (em geral loiro ou ruivo, cores associadas aos cabelos dos deuses) era uma experiência no mínimo dificil para a mulher patrícia, pois para descolorir o cabelo ou encontrar o tom certo da moda, o ornador usaria por exemplo, visceras de peixe, bilis e tinta de lula.

  





15 - Nomenclator





O nomenclator realizou um trabalho de vital importância para os poderosos de Roma. Ele era uma espécie de homem-agenda-calendário, que servia para lembrar nomes e eventos importantes. Uma vez que seu senhor esquecesse quem deveria cumprimentar, o nomenclator falaria baixinho no ouvido de seu mestre o que ele precisava lembrar

Bom com isso concluímos nossa apresentação inicial de página e breve comentário sobre este primeiro trabalho. O restante agora é com você, se esforce na sua atividade, pergunte caso haja dúvida e nos vemos em sala de aula.

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Pessoal, gostaria de agradecer a todos que confiaram e se empenharam na produção de nosso primeiro trabalho. Fiquei extremamente satisfeito em ver que todos os alunos fizeram o máximo para superar as dificuldades que tem. 
Não se envergonhe, tenha orgulho de quem você é e continue a mostrar o que você realmente pode fazer ! 
No dia a dia de nosso trabalho em sala de aula, tanta coisa ainda fica por dizer, fazer...
Alunos queiram mais! Queiram sempre mais...
Só com este esforço pessoal que é nosso, de professor, alunos e escola como um todo é que iremos construir uma História diferente... 

A nossa História...

 Ornador






                                     
 


Sacerdotisa














Gladiador - Gladiatrix










                                       



Imperador






Legionário









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2º Bimestre - Trabalho: "Maquete - O feudo"

Olá ! chegou o momento de conferirmos aqui no nosso cantinho virtual o trabalho que realizamos ao longo deste 2º Bimestre. Quanta coisa aprendemos de diferente não é mesmo ?
A primeira delas foi o que era maquete.

Refrescando a memória:

Maquetemaqueta, ou modelo é uma representação em escala de grandes estruturasobjetosedifícios etc.

Para que esta representação aconteça vimos que é necessário um estudo sobre o que iriamos representar, que era o Feudo:

Divide-se em quantas partes ?
Quais elementos em cada área ?
Qual o limite do tamanho das construções?

Aposto que para quem sonha em ser um futuro arquiteto ou engenheiro foi uma grande diversão e um prazer realizar este trabalho não é mesmo ? ☺

Havia uma premiação também envolvida, em que foram premiados a melhor maquete (dentro dos  critérios que estabelecemos em sala) e um sorteio da maquete deste Professor.

Como vocês sabem o vencedor do sorteio da maquete do Professor foi o José do 7º Ano - Turma G

Fotos da Maquete do professor:





E os vencedores da melhor maquete foram o pessoal do 7º Ano - Turma A


Todos os grupos e salas estão de parabéns pelo esforço e com certeza aprenderam muito mais. Acompanhem a seguir as imagens dos estudos do feudo digitalizadas e  as fotos das maquetes.





















































































Parabéns novamente a todos os participantes e vamos continuar este caminho de aprendizado e mudança em nossas vidas !


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Atualizando o nosso  espaço temos o trabalho do 3º Bimestre envolvendo o Teatro. Acredito que para todos os envolvidos foi uma experiência interessante e reveladora. Obrigado a todos pela participação e até o próximo trabalho.


 

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