24/04/2012

Feudalismo: o feudo (estudos para a maquete)



Dando prosseguimento ao nosso estudo do Feudalismo, iremos através desta postagem extrair ideias para os grupos montarem a maquete do feudo. Em sala de aula já trabalhamos um texto sobre a origem do feudo. Aqui em nosso espaço virtual teremos novas informações a respeito, que espero sejam úteis para que vocês possam desenvolver um bom trabalho. Vamos lá então !

Primeiro em linhas gerais em cada feudo havia um castelo que era a residência do senhor(que não necessariamente era feito de pedras, pois fazer algo assim dava muito trabalho, a maioria era feita de madeira, mas bem reforçado com defesas). As terras eram divididas em mansos. O manso senhorial era a terra em que vivia o senhor, o manso servil era o espaço destinado a vida do camponês e seu sustento. Em troca das terras os camponeses tinham de pagar ao senhor, com dinheiro, bens ou serviços prestados. As florestas ainda que fossem também de propriedade do senhor eram um território que guardava uma certa liberdade sendo então chamadas de manso comunais. Havia diferentes formas de cobrar os camponeses: as vezes pagamento em animais (porcos, perus, etc) entregues em certas datas do ano, ou ainda dias de trabalho obrigatório nas terras do senhor (corvéia) e pequenos pagamentos ainda ao se utilizar de espaços pertencentes ao senhor, como por exemplo, o moinho, o ferreiro, etc.







Os camponeses viviam em pequenas aldeias e casas humildes, em alguns casos inúmeras famílias sob um mesmo teto. Estavam sob a autoridade de um senhor e não poderiam deixar o seu lugar sem a autorização dele.
A aldeia era uma organização diferente da do mundo antigo. No inicio isolada, passou depois a fazer parte do cenário próximo aos castelos.




No trabalho no campo toda a família do camponês estaria envolvida. Trabalhando com ferramentas bem rudimentares, como o machado, foice, enxada, etc.
Os campos eram organizados em forma de anel. Os primeiros anéis próximos as casas recebiam a plantação de frutas e legumes que completavam a alimentação dos camponeses.

Embora a casa senhorial geralmente tivesse sua própria capela, uma pequena igreja era construída nas imediações da vila. Uma parte das plantações, conhecida como "acre de Deus", era doada à Igreja pelo senhor feudal. Os servos dedicavam parte do seu tempo cultivando essas terras, além de repassar um décimo dos seus ganhos à paróquia. (dizimo)
Geralmente, o forno era construído fora do castelo, para evitar incêndios. Era uma instalação grande, de pedra e tijolos, onde enormes espetos de ferro permitiam assar até mesmo um boi inteiro. Ao seu lado podiam existir prensas para produzir vinho, azeite ou farinha. Os servos pagavam uma taxa para usar essas instalações. (banalidades)
As plantações seguiam um sistema de rotação. Os campos aráveis eram divididos em três partes, mas, para não esgotar o solo, apenas duas eram cultivadas ao mesmo tempo. Depois da colheita, outra parte repousava e, assim, mantinha-se o cultivo ao longo do ano inteiro. Os servos passavam mais de metade da semana trabalhando nas terras do senhor ou da Igreja. No resto do tempo, eles cultivavam seus próprios lotes.
Além de fornecer madeira para lenha e construções, o bosque era usado para caçadas. A princípio, essa era uma área comum, embora os animais maiores só pudessem ser abatidos pelo senhor feudal. Aos servos restavam os coelhos e esquilos. A colheita de frutas silvestres, castanhas e mel era livre, mas muitos evitavam entrar nos bosques, temendo o ataque de bruxas e figuras maléficas.
Localizada perto das lavouras e de uma fonte de água (rio ou lago), a vila reunia de 10 a 60 famílias. Os casebres tinham apenas um cômodo, sem chaminé ou janelas. As paredes eram feitas de barro reforçado com palha e a cobertura, de sapê. Nos arredores, pequenas hortas forneciam frutas e legumes. A fauna contava com galinhas, além de gatos e cães sem dono. Muitas vezes os animais passavam a noite dentro da casa de seus donos.
Na forma de um castelo ou simplesmente de um casarão de pedra, a residência senhorial abrigava o senhor feudal, sua família, seus empregados e encarregados da administração da propriedade. Em épocas de conflito, também servia de quartel para suas tropas. Os senhores mais ricos tinham várias casas espalhadas ao longo das suas terras — alguns chegavam a ter centenas delas.
Tão importantes quanto as terras aráveis eram as campinas, onde pastavam os rebanhos de gado e ovelhas, além dos animais de carga e arado. Essas áreas podiam ser de uso comum, mas os cavalos e rebanhos do senhor feudal eram tratados pelos servos. Como não se produzia feno, muitos rebanhos eram dizimados durante os inversos mais rigorosos.







Bom vamos unir então estas novas informações, com as informações das aulas e com alguns modelos de organização do feudo para podermos desenvolver a nossa visão do que seria o feudo reproduzindo-o em uma maquete. 
Analise as imagens a seguir com o seu grupo, escolha a que melhor você acredita combine com as suas ideias e desenvolva seu projeto.




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